Porque lembrar do que passou, do que se decidiu, bem ou mal, também é viver e olhar em frente, fica aqui registada a lembrança de um dia:
"Neste dia parto, como sempre, para o futuro Na certeza de que tudo o que viver É um espaço alcançado projectando Este meu gosto amargo e doce do saber Que tu és tu em ti e eu em mim Mas que a espaços, mil vezes por minuto A espaços, um rasgo de amargura Revolve tais certezas na tormenta Que eu confundo-me contigo e estou em ti