Podem andar à nora
Que não vejam o a seguir
Sem olhos, nem hora
Quando saberão onde ir
Mesmo a saber tal
Que vale quebrar ou rir
Podem desesperar igual
Se isso em si os fizer cair
Ao escape que não resulta
Se irado se continua
Vire-se ao contrário
Assuma uma visão sua
Faça o pino...
Sem olhos à frente dos seus
Busque-os em frente
São pernas, joelhos? Teus?
Como fiquei tão doente
Fixo assim, ao revés
Que te preocupa agora?
Queres ver os teus pés?
Sem a noção d'outrora
E os teus afincos de ontem
Já consigo não moram
Foram-se, nada os retém
Vertical mentes os devoram
Há 2 anos
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