terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Florence and The Machine - Dog Days Are Over (2010 Version)

Happiness hit her like a train on a track
Coming towards her stuck still no turning back
She hid around corners and she hid under beds
She killed it with kisses and from it she fled
With every bubble she sank with her drink
And washed it away down the kitchen sink

The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming
So you better run

Run fast for your mother, run fast for your father
Run for your children, for your sisters and brothers
Leave all your loving, your loving behind
You cant carry it with you if you want to survive

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
‘Cause here they come

And i never wanted anything from you
Except everything you had and what was left after that too, oh
Happiness hit her like a bullet in the head
Struck from a great height by someone who should know better than that

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
‘Cause here they come

Run fast for your mother, run fast for your father
Run for your children, for your sisters and brothers
Leave all your loving, your loving behind
You cant carry it with you if you want to survive

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
‘Cause here they come

The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming
So you better run

Compositores: Florence Welch, Isabella Summers
Editora: Universal Island, Moshi Moshi, IAMSOUND

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Liberdade de correr, de saltar, de gritar

Correr, com este frio, é quase como gritar
Quando, em menino, corria sem pensar em nada
Não havia vontade sabida nos gritos de cada
As correrias saiam fluídas e a desgarrar


E crescido... agora, talvez só mais velho
Há sulcos cá dentro que ecoam urros
São um impulso sério dos murros
Que nunca nos apeteceriam em fedelho


O espelho já reflecte rugas e cãs
E as pernas já não correm sem nexo
Há que equilibrar o corpo convexo
Com o desgaste diário da mente vã


Quando, em menino, corria sem pensar em nada
Hoje corro a pensar em tudo e grito à desgarrada

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

De falar contigo, como sempre!

Ah... disso não tenho pressa
Gosto de acasos e de dizer ok
Eu sou curioso a caracterizar
Idem na contemplação inquieta
Não me acerco do signo das estrelas
Não me perco de teorias, só de mulher
Sei mais por elas, da sua boca
Ah... e do signo elas dizem


Gostam de saber tudo...
Ouvir tudo de relance também encaixa
Sabem guardar segredos e dos bem quentes
Exigem não falar, dizem ser ouvintes...
Sem se exporem também
Havendo nudez que seja bem guardada
Um dia pode ser que a guardemos juntos, dia-a-dia
Nunca digo nunca, eu!


Fazem deles bons amigos, confidentes
Prefiro ser carinhosamente mais transparente
E dormir sem receio do hoje se repetir já ao acordar
O dia foi duro e atrapalhado
Um pouco de força rude da mente a atrapalhar
Força a irritação e agora ninguém explica
Mesmo quando se lembra, deixam sem jeito qualquer um
Mais uma vez aguardo as cores do fica bem... comigo!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Tabacaria" - Álvaro de Campos (com voz de João Villaret e música de Dead Combo)

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordámos e ele é opaco,
Levantámo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.

Tabacaria de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
Narração por João Villaret
Música por Dead Combo

domingo, 26 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"Any Means Necessary" - Hammerfall


I won't pull the trigger, just to see you die
No remedy to make me come alive
I'm ticking like a time bomb, no fuse just guts and gore
Initiate the burning of the core

I count down to 0, pull the trigger, no parole
No mercy - no mercy on your soul

Kill by any means necessary
Win by any means necessary
Live by any means necessary
Die by any means necessary

I am not judgmental
A sinner nor a saint
Cause either you're my best friend or you ain't

Come gather here around me
Feel my breath under your skin
I'm deadly only when I'm getting caught

I count down to 0, I'm a soldier without soul
No mercy - no mercy on your soul

Kill by any means necessary
Win by any means necessary
Live by any means necessary
Die by any means necessary

I am born to kill, judge and condemn
I am born to win, slay and maim 'em
I am born to live, fight for glory
I am born to die

Kill
Win
Live
Die

Kill by any means necessary
Win by any means necessary
Live by any means necessary
Die by any means necessary

I am born to kill, judge and condemn
I am born to win, slay and maim 'em
I am born to live, fight for glory
I am born to die, memento mori
(2x)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Tiago na toca

Onde anda a parte simples como desenho minimal?
A toca fica oca se não sopra ou respira
A faca já não corta se ninguém a afia
O leme fica perro se o rumo não desprende
A saída é um erro


Na toca o princípio nem existe
Cá dentro há gigantes que nos regem
Como risos que não fingem
É eufórica a alegria e de sangue a agonia
Porque também se pode querer no que há do outro lado
E é sempre credível
Um conceito credível onde a mão é mais quadrada
E a mensagem estudada e mais limpa do ruído
Como aquelas fotografias onde estamos bem vestidos…
Mas eu gosto do ruído
Eu quero do ruído outras coisas que viajam
Que são espelho do que somos como forças à deriva
Que não prendem ou controlam e são ventos sem vontade...
Mas que não param.


Eu quero a parte fraca porque é nela que nos vemos
Desafio a parte forte para agarrar no mundo
Quero o medo da coragem e a coragem de ter medo
Tenho um corte que desvenda
Quero o fruto que se colhe


Pode ser anjo, ou demónio mas na toca não se escolhe.

Retirado de: Myspace Tiago na toca

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Só sem apego

Ser pai ou mãe
Dar vida, apoio e orientação
Se fosse só isso?
Não dormir, ter mais preocupações, pensar mais neles do que em nós...
Aih aih
Não sei o que é tal encargo nobre
Observo à minha volta, próximo e aproximo-me do que é...
Talvez não me chegue...
Resta-me não tirar o sono aos meus
Reduzir ao mínimo o incómodo
Por sinal sossegar-me sem apego

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Carregado

Atormento e penitencio amarguradamente o meu interior. A voz do pensamento mais profundo é assolada pela inércia da realidade, do constante sonho de realização que o meu ser busca neste mundo em azáfama, que tarda em acontecer.
Remir os meus pecados? Sujeito-me a sacrifícios só pelas decisões que tomei outrora. Não são pecados aos olhos de Deus, aos olhos do Homem. Não me penitencio perante eles. Perante mim, sim. São pecados meus, da religião íntima da procura do melhor caminho no egoísmo da minha razão.
Ajuizo-me em causa própria do que fui, do que decidi, do que vivo consequentemente.
E só eu me carrego. Só eu me carregarei. Um homem de palha a avolumar-se.

sábado, 25 de setembro de 2010

Em Setembro já há circo!












E será ao nono mês a aurora
Voltará o quotodiano atarefado
E o contar do tempo, hora a hora
O jogo público a nós destinado

A itinerância hiprócrita dos artistas
Com a batuta dos mesmos magos
Malabaristas, acrobatas, ilusionistas
Na ignorância dos mesmos fados

Despreocupado, dará para nada ver
Observador, dará para ver demais
Sem revolta continuará a ser
A obra adiada dos jograis

Santa itinerância de olhos e caras

Palhaço(s)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"So Tell The Girls That I'm Back In Town" - Jay-Jay Johanson


I've been on the road
I've been on vacation
I've been travelling light to reach my final destination

Now I'm coming home

So tell the girls that I am back in town
You'd better tell them to beware
Well they may go or they might try to hide
I follow on and I'll be there
So tell the girls that I am back in town
And if it's true I do not know
That every girl around had missed me since
I decided to go

I could be your friend
I could be your stranger
I could be the one your mother said would be a danger
Now it's up to you

sábado, 31 de julho de 2010

"Rocket man" - David Fonseca


Este é o segundo single de "Dreams In Colour", um versão do clássico de Elton John de 1972. O vídeo foi dirigido por David e foi filmado no primeiro take.

She packed by bag last night, preflight
Zero hour, nine a.m.
And I'm gonna be high
As a kite by then

I miss the earth so much
I miss my wife
It's lonely out in space
On such a timeless flight

And I think it's gonna be a long, long, time
'Til touchdown brings me 'round again to find
I'm not the man they think I am at home
Ah, no no no...
I'm a rocket man
Rocket man
Burnin' out his fuse
Up here alone

Mars ain't the kind of place
To raise your kids
In fact, it's cold as hell
And there's no one there to raise them
If you did

And all this science
I don't understand
It's just my job
Five days a week
A Rocket Man
Rocket Man

And I think it's gonna be a long, long, time
'Til touchdown brings me 'round again to find
I'm not the man they think I am at home
Ah, no no no...

And I think it's gonna be a long, long, time
'Til touchdown brings me 'round again to find
I'm not the man they think I am at home
Ah, no no no...
I'm a rocket man
Rocket man
Burnin' out his fuse
Up here alone

And I think it's gonna be a long, long, time
And I think it's gonna be a long, long, time
And I think it's gonna be a long, long, time

Long, long, time
Long, long, time

Ah, no, no, no...
Oh, no, no, no, no, no, no, no...
(Composição: Elton John)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

"Seja forte" Olha quem ele é!‏

Ao Oliveirinha
Muito boa noite meu "não esquecido" amigo!

Preferiria receber umas palavras soltas em vez de mais um e-mail daqueles que toda agente reencaminha para tudo e todos....

Espero que esteja tudo a correr pelo melhor com o teu rumo...

Aquele abraço





Seja forte, se conseguir!

Aguente-se só e isolado do Mundo!

Santa paciência

"A vida é sobrevivência e
desenrasque. Serão mais capazes os mais audazes e
pacientes!"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Quem pensa o que é

Harmónica realidade de viver no caos do íntimo de cada ser: humano és!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

De ti, mana

Os olhos são alma d'alguém
Assim muitos os dizem
Os meus hoje não te vêem
Mas nada há que os desmotivem

Nada os deixará perder memória
Nada os fará comunicar tudo ao coração
Nada se vai da tua história
Nada de ti sai deste teu irmão

terça-feira, 8 de junho de 2010

SOMBRA

Faz-te medo apanhares-me
Assim às avessas sem Ti
Assim de costas tortas e ébrio
Ou é mesmo isto que vejo aqui

Vai! Vai tu a Ele
Segue a tua desordem vã
Tens-te consciente e viva
Tens-me alerta e não sofrido
Tens-me!

domingo, 6 de junho de 2010

Amanhã é hoje, sempre: definições do amanhã.

"Breve é a vida e eu sempre a teimar viver o amanhã
Para a semana, no próximo mês, no fim do ano, talvez para o ano
É no hoje que vivo e é no hoje que vou morrer
Amanhã, sempre o amanhã, como um vício o tempo rasgo."
Aida Nuno

"Porque amanhã é sempre tarde demais"
Pedro Abrunhosa

"Como será amanhã?
Responda quem puder
O que irá me acontecer?
O meu destino será
Como Deus quiser
Como será?..."
João Sérgio

"Porque o amanhã, sabes bem é sempre longe demais"
Rádio Macau

"Amanhã, apesar de hoje, será a estrada que surge para se trilhar"
Guilherme Arantes

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"Meio Bicho e Fogo" - Governo

GOVERNO - Meio Bicho e Fogo from 8 e Meio on Vimeo.


Meio bicho e fogo

parte o navio para o labirinto,
sai o navio no fio vermelho,
vai ardendo na linha da água
e o combustível vem do temporal...
e a fuga do amor que vier?
não há fuga,
eu sou tão impuro!
e segue o navio para o labirinto,
para mim...
que tonto e difícil
o mítico corpo,
meio bicho e fogo,
minotauro bomba
prestes a rebentar, já segue morto...
o navio a afundar sob o temporal!
não há fuga do amor que vier!
não há fuga,
eu sou tão impuro!
e segue o navio para o labirinto,
para mim.
para o labirinto,
para o fim...

(Valter Hugo Mãe)