Cada vez que passa da hora
O passado assombra-me
Sem assustar, nem penar
Falta-me sempre a noção
De saber certeza de como estás, hoje
Agora, no teu dia-a-dia, vês-me
Mas nada sabes de mim
Não lês, jà, os meus gestos, olhares, gritos
Nem ela saberia tão menos de mim
Se a minha presença lhe fosse fugaz
Sinto-me a rebentar em ego
Por desejar dos teus momentos
Com quem hoje me surge mais
Tenho loucura liberta que baste
Para te chamar em grito
Em tempo de saudar a maturação da idade
Pinto o teu céu, sem mim
Foi-se-me o teu canto de mim
Não o vejo, na réstia da tua vivacidade
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